quarta-feira, setembro 29, 2010

Genéricos ameaçados‏






Caros amigos,
Alguns países ricos estão tentando passar um acordo secreto que iria privar milhões de pessoas pobres de remédios genéricos e cortar direitos fundamentais de propriedade intelectual. Não podemos deixar alguns países decidir o destino de bilhões por trás de portas fechadas – assine a petição:


Os governos mais ricos do mundo estão negociando esta semana um acordo secreto que poderá restringir a comercialização de medicamentos genéricos essenciais. Milhões de pessoas pobres dependem destes medicamentos para tratar doenças como a malária e o HIV. Se o acordo for adiante, muitas pessoas não terão mais acesso a remédios de baixo custo, colocando milhões de vidas em risco.

Um dos principais alvos deste tratado é o Brasil, que está sendo intencionalmente excluído do processo, junto com a China e a Índia. O tratado deverá definir regras para vários assuntos como transgênicos, a Internet e medicamentos. Os países responsáveis estão se apressando para fechar um acordo antes que haja uma revolta da opinião pública, mas as notícias sobre o tratado vazaram e a oposição está crescendo.

As nossas vozes podem trazer este absurdo à tona. A pressão popular já conseguiu parar negociações comerciais injustas antes. Agora podemos novamente garantir que nenhum acordo injusto seja assinado em reuniões fechadas. Assine a petição agora por um processo aberto e justiça para medicamentos genéricos – a Avaaz e parceiros irão entregar a petição semana que vem nas negociações em Tóquio. Assine e divulgue:

http://www.avaaz.org/po/acta/?vl

…leia mais

segunda-feira, setembro 27, 2010

Aikido e a arte da não resistêcia!



Recentemente comecei a praticar uma nova arte marcial, trata-se do aikido. Estava cansado de me quebrar todo com jiu jitso, caratê e com o muay thai. Queria algo mais suave e que também fosse eficiente como defesa pessoal. A muito tempo sou fã do ator americano Steven Seagal, e ao assistir um vídeo com um campeão de vale tudo "Anderson Silva" treinar com Segal em LA, na academia Black House, fiquei convencido da eficiência da arte marcial e fui procurar um dojô para treinar. Me matriculei na Escola Meirelles de aikido em Niterói, comecei a ler muito sobre aikido e treinar intensivamente.

Para minha grande surpresa, me deparei com algo muito maior que uma simples arte marcial, encontrei algo muito mais inspirador que as cenas de ação dos filmes de Segal, encontrei um caminho iluminação e espiritualidade, que tem me transformado dia após dia. Além de estar melhorando o meu preparo físico, esta arte esta me dando ensinamentos que eu posso aplicar em todos os campos da minha vida.

Aikido significa: AI (harmonia), KI (energia vital do universo), e DO (caminho), em uma tradução superficial, Aikido significa: caminho da harmonização das energias e seu princípio básico é de não se opor ao adversário, o que me lembrou muito o um ensinamento bíblico de não resistência ao mal, algo que até então não havia compreendido:
MT 5:39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;

Aikido é a arte de paz, vencer as lutas sem lutar.
Transcrevo então um texto que me ajudou a compreeder este princípio, o texto do Sensei Terry Dobson, chamado: Aikido em ação, que creio que pode acrescentar algo em suas vidas assim com acrescentou na minha.


O Aikido em ação:

O trem avançava sacolejante pelo subúrbio de Tókio naquela tranquila tarde de primavera.
Nosso vagão estava relativamente vazio - apenas agumas donas de casa com seus filhos e agumas pessoas idosas que iam fazer compras.
Em uma estação as portas se abriram e repentinamente a quietude da tarde foi destruída por um tipo que entrou gritando incompreensivelmente palavrões violentos. Era um grandalhão que trajava roupas simples de operário, mas estava sujo e bêbado. Gritando, ele esbarrou em uma mulher que segurava um bebê. O golpe fez com que ela girasse e fosse cair no colo de um casal idoso, mas por milagre o bebê não se feriu.

Aterrorisado, o casal mudou-se para o outro lado do vagão. O trabalhador apontou então um chute para o trazeiro da mulher que se afastava, mas errou enquanto ela atingia uma distância segura. Isto de tal modo enfureceu o bêbado que ele agarrou com força o cano de metal no centro do vagão e tentou arranca-lo de seu lugar. Pude ver que uma de suas mãos estava cortada e sangrando. Fiquei de pé. Eu era muito jovem na época, cerca de vinte anos atrás, estava em excelente forma física. Havia treinado oito horas de aikido quase diáriamente durante três anos. Eu gostava de saltar e lutar. Achava que era durão. O problema é que minha habilidade não havia sido testada em combate real. Como estudante de aikido, não nos era permitido lutar.

"O aikido", meu mestre havia dito muitas vezes, "é a arte da reconciliação. Qualquer um que tenha em mente lutar quebrou sua conexão com o universo. Se você tentar dominar as pessoas, já estará derrotado. Nós estudamos como resolver um conflito, não como começa-lo".
Eu ouvia sua palavras com atenção. Fazia o melhor que podia. Cheguei até mesmo a cruzar a rua para evitar lutar com uma gang de punks que vivia nas redondezas da estação de trem. Minha impaciência me exaltava. Eu me sentia ao mesmo tempo durão e santo. Dentro do meu coração, no entanto, queria uma oportunidade absolutamente legítima de salvar o inocente destruindo o culpado.

É agora! Disse a mim mesmo ao me levantar. As pessoas estão em perigo. Se eu não fizer algo rápido, provavelmente algém vai sair ferido. Ao me levantar, o bêbado percebeu uma chance de focalizar sua raiva. "Aha!" rosnou ele. "Como estrangeiro você precisa de uma lição de boas maneiras japonesas!" Segurei firme no apoio do vagão e lancei a ele um lento olhar de repugnância e desprezo. Meu plano era desmonta-lo, mas ele teria que fazer o primeiro movimento. Queria que ele ficasse maluco de raiva, então enruguei os lábios e joguei-lhe um beijo zombeteiro. "Certo!" Gritou ele. "Você vai ter uma lição". Procurou firmar-se para me atacar. Uma fração de segundo antes que ele pudesse se mover, alguém gritou "Hei!"... Foi ensurdecedor. Ainda me lembro da qualidade estranhamente jovial e cantante daquela voz. Era como se você e um amigo estivessem cuidadosamente procurando alguma coisa e repentinamente ele tropeçasse nela. "Hei!" Virei-me para a esquerda; o bêbado virou-se para a direita. Ambos fixamos o olhar num velhinho japonês, que devia ter uns setenta anos e era bem magrinho. Ali estava ele sentado vestindo seu maculado kimono. Ele não tomou conhecimento da minha presença, mas olhava com encanto para o trabalhador, como se tivesse um importantíssemo, muitíssemo bem vindo segredo para compartilhar. "Vem ca" , disse o velhinho em linguagem simples, acenando para o bêbado. "Vem conversar comigo" e acenou de leve com a mão. O grandalhão acompanhou o gesto como se estivesse preso a um cordão. Plantou seus pés beligerantemente diante do cavalheiro e falou alto encobrindo o braulho das rodas do trem. " Para que devo falar com você?" O bêbado estava agora de costas para mim. Se seu cotovelo se movesse um milímetro eu o teria derrubado.

O velinho continuava a se dirigir ao trabalhador. "O que você estava bebendo?" Peguntou com os olhos brilhando de interesse. " Estive bebendo sakê, gritou de volta o trabalhador, " e não é da sua conta!" Gotículas de saliva caindo sobre o velho. "Oh, isto é maravilhoso!" disse o velho, "eu também adoro sakê. Todas as tardes eue minha mulher (ela tem setenta e seis anos, sabe), nos aquecemos um pequeno frasco se sakê e levamos ao jardim e nos sentamos em um velho banco. Olhamos para o sol e olhamos tambem como esta indo nosso pé de caqui. foi meu avô que plantou aquela árvore e ficamos preocupados se ela consegiurá se recuperar das tempestades de neve que tivemos no inverno passado. Nossa árvore tem, no intanto, ido melhor do que eu esperava, especialmente se levarmos em conta a fraca qualidade do solo. É muito bom observar quando tomamos sakê e quando saímos para aproveitar a tarde- até mesmo quando chove. Ele olhava para o trabalhador com olhos brilhando.

Enquanto lutava para acompanhar a conversa do velho, o semblante do bêbado começou a suvaizar-se. Seus punhos lentamente se soltaram. "Sim",disse "eu adoro caquis também..." Sua voz se arrastou. "Sim", disse o velho sorrindo, "e tenho certeza que você tem uma esposa maravilhosa". "Não" , respondeu o trabalhador. "Minha esposa morreu". Muito lentamentamente, balançando com o movimento do trem, o grandalhão começou a soluçar. "Eu não tenho esposa, não tenho lar , não tenho trabalho. Estou muito envergonhado de mim mesmo". Lágrimas rolavam pelo seu rosto; um tremor de desespero percorreu seu corpo.

Agora era minha vez. Ali, de pé, na minha bem cuidade inocência, minha ideia de justiça: "vamos tornar este mundo seguro para a democracia", de repente me senti mais sujo do que ele. O trem chegou a minha parada. Quando as portas se abriram, ouvi o velho dizendo compassivamente. "Que pena, realmente isto é muito difícil", disse ele, "sente-se aqui e me conte tudo".

Virei a cabeça par um ultimo olhar. O trabalhador estava sentado todo solto sobre o banco, com a cabeça no colo do velho. O velho suavemente tocava nos cabelos sujos e embarçados.
Em quanto o trem partia sentei-me em um banco. O que quiz fazer com os músculos tinha sido realizado com palavras gentis. Eu acabara de ver o aikido testado em combate, e sua essência era o amor. Eu teria que praticar a arte com um espírito completamente diferente. Muito tempo ainda se passaria antes que pudesse falar em resolução de comflitos.





…leia mais

quarta-feira, setembro 15, 2010

Poeisas políticas, quarta postagem

Continuando a série Poesias Políticas e agradecendo de antemão os votos que tornaram a primeira postagem popular, aqui vão mais dois poemas:





Americanismo:

Soberania americana!
Ouçam a trombenta que já sooou!
I am the king of the world!
E o titanic afundou!
Sociedade falida,
Que olha pasma e
aturdida
As migalhas, que foi tudo que sobrou
De uma ideologia perdida,
Que diz que a América é a grande saída.







Caligrafia

Longe do que eu amo,
Longe do que eu fazia,
Me despeço em agonia,
com o que alguns chamam de poesia.

Versos ocupam espaço
do inverso do que eu queria.
Agora procuro na luz do dia,
embebedar-me em boemia.

Sem samba sem mulata,
O que sou me mata e arrebata.
Não ha tinta, ha sangue
Nesta feia caligrafia.


…leia mais

terça-feira, setembro 14, 2010

Mais dois poemas da série "Poesias Políticas"


Escrevo porque gosto


Escrevo porque gosto de escrever! Se o que escrevo é poesia ou não,
Não me cabe antever.
Atributo esse de quem decidir-se a ler.

Apenas brinco com palvras,
Palavras versos emoções,
Palavras quase emotivas,
E, mui vez em quando com a razão.

Sem falsa modestia, não demando
Da opinião
Se o que eu escrevo é poesia ou não.

Porém!
Por favor!
Nunca!
Pois o que habita de humano em mim se parte,
nunca digam que on que escrevo não é arte!





Despertador


Vai poesia mansa,
Vai pro raio que parta!
Eis a poesia furacão
Para acoradar a multidão,
Chega de sonolêcia farta.
Esta é uma carta ao portador,
E eu sou a própria carta.
Atentem para o despertador,
Não esses que compram e loja de sucata.
Acordem, pela sua dor,
Ou sejam esmagados como baratas!


…leia mais

Poesias políticas segunda postagem


Mais dois poemas da serie “Poesias políticas”


Confissão:

Sim eu sou culpado!

Culpado por ter estudado

E me afastado tanto da minha gente.

Sim eu sou culpado!

Culpado por não ter sido amado,

E amado tanto tão inconseqüentemente.

Sim eu sou culpado!

Por ter sido inoculado com o vírus do comput

ador

E globalmente bobalizado.

Sim eu sou culpado!

Culpado por ser inocente

Em um país de corruptos,

Pátria mãe gentil dessa “brava”brasileira gente.



Este poeta



Este poeta é um fingidor,

Filho de um mago doutor;

Porém, do pai, o poder mais valioso que herda

É o poder de ser inteligente e,

Metaforicamente,

Mandar muita gente a merda!


…leia mais

segunda-feira, setembro 13, 2010

Poesias políticas!


Depois de um bom tempo sem postar, impossibilitado por questão de trabalho, estou tendo a oportunidade de matar as saudades do meu blog e dos meus leitores, e isso é um enorme prazer.

Vasculhando minhas gavetas, achei um material que tinha escrito há algum tempo, trata-se de um livro de poesias do ano de 2000, era um momento muito delicado da minha vida, estava passando por grandes dificuldades. Foi quando surgiu um esse material, uma poesia ácida, dura, crítica que foi a saída emocional que encontrei para expressar minha indignação com as coisas que estavam acontecendo na época com esse país e com nosso povo. Como o livro nunca chegou a ser publicado, creio que o Res Cogitans seja uma excelente saída para a divulgação dos poemas.

Essa é a primeira postagens de uma série chamada “Poesia Política” espero que gostem!

Aqui vão os dois primeiros poemas:


Jornal das oito

Jornal das oito

Nação brasileira emudece,

Para ouvir o que merece:

Pouco antes, às seis

A prece!

Nossa Senhora! Nossa Senhora!

Vê se aparece!

Logo após o jornal das sete:

Governador briga com prefeito tête-à-tête.

Todos dão palpites,

Ninguém se mete.

Jornal das oito.

Horizontes amplos,

Outros povos, outros âmbitos,

Tudo se repete.

A nação presta atenção no que a tela vela e revela,

Ansiosos, embasbacados,

Esperando pela novela.



O poeta moribundo

Primeiro suspiro,

Primeiro passo para a morte;

Entre o tapa do médico

E o golpe de misericórdia

A distancia é de alguns suspiros;

Alguns de amor

Alguns de estafa.

Splef! Mais uma chibatada da vida,

Que nos arrasta e nos convida

Para se o consorte

De uma viúva querida.

Assim a vida decorre.

Gasto poemas,

Vezes tristes, vezes belos,

Que nem sei se irão ao prelo;

Assim falei a verdade,

Assim muitas vezes fingi,

Pois sou poeta moribundo,

Moribundo desde que nasci.

.


…leia mais

P

Depois de um bom tempo sem postar, impossibilitado por questão de trabalho, estou tendo a oportunidade de matar as saudades do meu blog e dos meus leitores, e isso é um enorme prazer.

Vasculhando minhas gavetas, achei um material que tinha escrito há algum tempo, trata-se de um livro de poesias do ano de 2000, era um momento muito delicado da minha vida, estava passando por grandes dificuldades. Foi quando surgiu um esse material, uma poesia ácida, dura, crítica que foi a saída emocional que encontrei para expressar minha indignação com as coisas que estavam acontecendo na época com esse país e com nosso povo. Como o livro nunca chegou a ser publicado, creio que o Res Cogitans seja uma excelente saída para a divulgação dos poemas.

Essa é a primeira postagens de uma série chamada “Poesia Política” espero que gostem!

Aqui vão os dois primeiros poemas:

Jornal das oito

Jornal das oito

Nação brasileira emudece,

Para ouvir o que merece:

Poço antes, às seis

A prece!

Nossa Senhora! Nossa Senhora!

Vê se aparece!

Logo após o jornal das sete:

Governador briga com prefeito tête-a-tête.

Todos dão palpites,

Ninguém se mete.

Jornal das oito.

Horizontes amplos,

Outros povos, outros âmbitos,

Tudo se repete.

A nação presta atenção no que a tela vela e revela,

Ansiosos, embasbacados,

Esperando pela novela.

O poeta moribundo

Primeiro suspiro,

Primeiro passo para a morte;

Entre o tapa do médico

E o golpe de misericórdia

A distancia é de alguns suspiros;

Alguns de amor

Alguns de estafa.

Splef! Mais uma chibatada da vida,

Que nos arrasta e nos convida

Para se o consorte

De uma viúva querida.

Assim a vida decorre.

Gasto poemas,

Vezes tristes, vezes belos,

Que nem sei se irão ao prelo;

Assim falei a verdade,

Assim muitas vezes fingi,

Pois sou poeta moribundo,

Moribundo desde que nasci.


…leia mais
 
 

Seguidores

Divulgue seu blog

Uêba - Os Melhores Links Colmeia: O melhor dos blogs LinkaAqui