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terça-feira, novembro 23, 2010
Fonte segura
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quarta-feira, novembro 17, 2010
Ficha Limpa: o obstáculo final
Agora, a decisão final está nas mãos do Presidente Lula que irá apontar o 11º Ministro do STF que irá desempatar a votação. Se o novo Ministro não for um forte aliado anti corrupção, há um enorme risco da Ficha Limpa ser bloqueada, abrindo caminho para os políticos corruptos recém-eleitos, como Jader Barbalho e Paulo Maluf, assumirem seus cargos.
Nós não podemos deixar isto acontecer – vamos enviar mensagens urgentes para o Presidente Lula pedindo para ele respeitar a vontade de milhões de brasileiros que apoiaram a Ficha Limpa, apontando um Ministro para o STF que tenha integridade e um recorde forte contra a corrupção. Participe agora e depois encaminhe esta mensagem para todos:
http://www.avaaz.org/po/ministro_ficha_limpa/?vl
Com o fim das eleições, o Presidente Lula poderá apontar o 11º Ministro do STF a qualquer momento, sem aviso prévio, consulta ou transparência com o povo brasileiro. E quando ele escolher, não há mais volta.
Políticos “ficha suja” eleitos mês passado e interesses partidários poderosos estão fazendo de tudo para pressionar o Lula a apontar um Ministro que vote contra a constitucionalidade da lei. Se isto acontecer, Paulo Maluf e Jader Barbalho – que já teve o apelo negado – e outros candidatos corruptos poderão assumir seus cargos, dando uma pancada séria nas nossas esperanças de um futuro sem corrupção para o Brasil a partir de agora.
Mais uma vez depende de nós garantir que os nossos governantes fiquem do lado do povo e não de indivíduos e elites corruptas. Vamos inundar o Presidente Lula com milhares de mensagens pedindo para ele fazer a escolha certa, apontando um 11º ministro que seja fortemente contra a corrupção. Envie uma mensagem agora!
http://www.avaaz.org/po/ministro_ficha_limpa/?vl
Juntos nós vencemos a maior batalha que foi aprovar a Ficha Limpa no Congresso, mas ainda não acabou, até que cada político corrupto seja barrado por um Supremo Tribunal Federal justo e ético. Este é mais um importante passo para livrar o nosso país da corrupção e um exemplo inspirador do que podemos fazer quando nos unimos.
Com esperança,
Luis, Graziela, Ricken, Alice, Maria Paz, Iain, Pascal e toda a equipe Avaaz
Leia mais:
Lula tratará de caças e ministro do STF após volta de Dilma:
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/11/03/lula-tratara-de-cacas-ministro-do-stf-apos-volta-de-dilma-922936127.asp
Dilma vai ser ouvida na indicação de ministro do STF, diz Lula:
http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4770570-EI15315,00-Dilma+vai+ser+ouvida+na+indicacao+de+ministro+do+STF+diz+Lula.html
Impasse sobre Ficha Limpa leva eleição para o '3º turno':
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,impasse-sobre-ficha-limpa-leva-eleicao-para-o-3-turno,633193,0.htm
14 processos sobre Ficha Limpa na fila do STF:
http://www.rondonoticias.com.br/?noticia,87548,14-processos-sobre-ficha-limpa-na-fila-do-stf
Apoie a comunidade da Avaaz! Nós somos totalmente sustentados por doações de indivíduos, não aceitamos financiamento de governos ou empresas. Nossa equipe dedicada garante que até as menores doações sejam bem aproveitadas -- clique para doar.
A Avaaz é uma rede de campanhas globais de 5,6 milhões de pessoas que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais. ("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a nossa equipe está espalhada em 13 países de 4 continentes, operando em 14 línguas. Saiba mais sobre as nossas campanhas aqui, nos siga no Facebook ou Twitter.
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quarta-feira, setembro 29, 2010
Genéricos ameaçados
Caros amigos,
Alguns países ricos estão tentando passar um acordo secreto que iria privar milhões de pessoas pobres de remédios genéricos e cortar direitos fundamentais de propriedade intelectual. Não podemos deixar alguns países decidir o destino de bilhões por trás de portas fechadas – assine a petição: |
Um dos principais alvos deste tratado é o Brasil, que está sendo intencionalmente excluído do processo, junto com a China e a Índia. O tratado deverá definir regras para vários assuntos como transgênicos, a Internet e medicamentos. Os países responsáveis estão se apressando para fechar um acordo antes que haja uma revolta da opinião pública, mas as notícias sobre o tratado vazaram e a oposição está crescendo.
As nossas vozes podem trazer este absurdo à tona. A pressão popular já conseguiu parar negociações comerciais injustas antes. Agora podemos novamente garantir que nenhum acordo injusto seja assinado em reuniões fechadas. Assine a petição agora por um processo aberto e justiça para medicamentos genéricos – a Avaaz e parceiros irão entregar a petição semana que vem nas negociações em Tóquio. Assine e divulgue:
http://www.avaaz.org/po/acta/?vl
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segunda-feira, setembro 27, 2010
Aikido e a arte da não resistêcia!
Recentemente comecei a praticar uma nova arte marcial, trata-se do aikido. Estava cansado de me quebrar todo com jiu jitso, caratê e com o muay thai. Queria algo mais suave e que também fosse eficiente como defesa pessoal. A muito tempo sou fã do ator americano Steven Seagal, e ao assistir um vídeo com um campeão de vale tudo "Anderson Silva" treinar com Segal em LA, na academia Black House, fiquei convencido da eficiência da arte marcial e fui procurar um dojô para treinar. Me matriculei na Escola Meirelles de aikido em Niterói, comecei a ler muito sobre aikido e treinar intensivamente.
Para minha grande surpresa, me deparei com algo muito maior que uma simples arte marcial, encontrei algo muito mais inspirador que as cenas de ação dos filmes de Segal, encontrei um caminho iluminação e espiritualidade, que tem me transformado dia após dia. Além de estar melhorando o meu preparo físico, esta arte esta me dando ensinamentos que eu posso aplicar em todos os campos da minha vida.
Aikido significa: AI (harmonia), KI (energia vital do universo), e DO (caminho), em uma tradução superficial, Aikido significa: caminho da harmonização das energias e seu princípio básico é de não se opor ao adversário, o que me lembrou muito o um ensinamento bíblico de não resistência ao mal, algo que até então não havia compreendido:
MT 5:39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
Aikido é a arte de paz, vencer as lutas sem lutar.
Nosso vagão estava relativamente vazio - apenas agumas donas de casa com seus filhos e agumas pessoas idosas que iam fazer compras.
Em uma estação as portas se abriram e repentinamente a quietude da tarde foi destruída por um tipo que entrou gritando incompreensivelmente palavrões violentos. Era um grandalhão que trajava roupas simples de operário, mas estava sujo e bêbado. Gritando, ele esbarrou em uma mulher que segurava um bebê. O golpe fez com que ela girasse e fosse cair no colo de um casal idoso, mas por milagre o bebê não se feriu.
Aterrorisado, o casal mudou-se para o outro lado do vagão. O trabalhador apontou então um chute para o trazeiro da mulher que se afastava, mas errou enquanto ela atingia uma distância segura. Isto de tal modo enfureceu o bêbado que ele agarrou com força o cano de metal no centro do vagão e tentou arranca-lo de seu lugar. Pude ver que uma de suas mãos estava cortada e sangrando. Fiquei de pé. Eu era muito jovem na época, cerca de vinte anos atrás, estava em excelente forma física. Havia treinado oito horas de aikido quase diáriamente durante três anos. Eu gostava de saltar e lutar. Achava que era durão. O problema é que minha habilidade não havia sido testada em combate real. Como estudante de aikido, não nos era permitido lutar.
"O aikido", meu mestre havia dito muitas vezes, "é a arte da reconciliação. Qualquer um que tenha em mente lutar quebrou sua conexão com o universo. Se você tentar dominar as pessoas, já estará derrotado. Nós estudamos como resolver um conflito, não como começa-lo".
Eu ouvia sua palavras com atenção. Fazia o melhor que podia. Cheguei até mesmo a cruzar a rua para evitar lutar com uma gang de punks que vivia nas redondezas da estação de trem. Minha impaciência me exaltava. Eu me sentia ao mesmo tempo durão e santo. Dentro do meu coração, no entanto, queria uma oportunidade absolutamente legítima de salvar o inocente destruindo o culpado.
É agora! Disse a mim mesmo ao me levantar. As pessoas estão em perigo. Se eu não fizer algo rápido, provavelmente algém vai sair ferido. Ao me levantar, o bêbado percebeu uma chance de focalizar sua raiva. "Aha!" rosnou ele. "Como estrangeiro você precisa de uma lição de boas maneiras japonesas!" Segurei firme no apoio do vagão e lancei a ele um lento olhar de repugnância e desprezo. Meu plano era desmonta-lo, mas ele teria que fazer o primeiro movimento. Queria que ele ficasse maluco de raiva, então enruguei os lábios e joguei-lhe um beijo zombeteiro. "Certo!" Gritou ele. "Você vai ter uma lição". Procurou firmar-se para me atacar. Uma fração de segundo antes que ele pudesse se mover, alguém gritou "Hei!"... Foi ensurdecedor. Ainda me lembro da qualidade estranhamente jovial e cantante daquela voz. Era como se você e um amigo estivessem cuidadosamente procurando alguma coisa e repentinamente ele tropeçasse nela. "Hei!" Virei-me para a esquerda; o bêbado virou-se para a direita. Ambos fixamos o olhar num velhinho japonês, que devia ter uns setenta anos e era bem magrinho. Ali estava ele sentado vestindo seu maculado kimono. Ele não tomou conhecimento da minha presença, mas olhava com encanto para o trabalhador, como se tivesse um importantíssemo, muitíssemo bem vindo segredo para compartilhar. "Vem ca" , disse o velhinho em linguagem simples, acenando para o bêbado. "Vem conversar comigo" e acenou de leve com a mão. O grandalhão acompanhou o gesto como se estivesse preso a um cordão. Plantou seus pés beligerantemente diante do cavalheiro e falou alto encobrindo o braulho das rodas do trem. " Para que devo falar com você?" O bêbado estava agora de costas para mim. Se seu cotovelo se movesse um milímetro eu o teria derrubado.
O velinho continuava a se dirigir ao trabalhador. "O que você estava bebendo?" Peguntou com os olhos brilhando de interesse. " Estive bebendo sakê, gritou de volta o trabalhador, " e não é da sua conta!" Gotículas de saliva caindo sobre o velho. "Oh, isto é maravilhoso!" disse o velho, "eu também adoro sakê. Todas as tardes eue minha mulher (ela tem setenta e seis anos, sabe), nos aquecemos um pequeno frasco se sakê e levamos ao jardim e nos sentamos em um velho banco. Olhamos para o sol e olhamos tambem como esta indo nosso pé de caqui. foi meu avô que plantou aquela árvore e ficamos preocupados se ela consegiurá se recuperar das tempestades de neve que tivemos no inverno passado. Nossa árvore tem, no intanto, ido melhor do que eu esperava, especialmente se levarmos em conta a fraca qualidade do solo. É muito bom observar quando tomamos sakê e quando saímos para aproveitar a tarde- até mesmo quando chove. Ele olhava para o trabalhador com olhos brilhando.
Enquanto lutava para acompanhar a conversa do velho, o semblante do bêbado começou a suvaizar-se. Seus punhos lentamente se soltaram. "Sim",disse "eu adoro caquis também..." Sua voz se arrastou. "Sim", disse o velho sorrindo, "e tenho certeza que você tem uma esposa maravilhosa". "Não" , respondeu o trabalhador. "Minha esposa morreu". Muito lentamentamente, balançando com o movimento do trem, o grandalhão começou a soluçar. "Eu não tenho esposa, não tenho lar , não tenho trabalho. Estou muito envergonhado de mim mesmo". Lágrimas rolavam pelo seu rosto; um tremor de desespero percorreu seu corpo.
Agora era minha vez. Ali, de pé, na minha bem cuidade inocência, minha ideia de justiça: "vamos tornar este mundo seguro para a democracia", de repente me senti mais sujo do que ele. O trem chegou a minha parada. Quando as portas se abriram, ouvi o velho dizendo compassivamente. "Que pena, realmente isto é muito difícil", disse ele, "sente-se aqui e me conte tudo".
Virei a cabeça par um ultimo olhar. O trabalhador estava sentado todo solto sobre o banco, com a cabeça no colo do velho. O velho suavemente tocava nos cabelos sujos e embarçados.
Em quanto o trem partia sentei-me em um banco. O que quiz fazer com os músculos tinha sido realizado com palavras gentis. Eu acabara de ver o aikido testado em combate, e sua essência era o amor. Eu teria que praticar a arte com um espírito completamente diferente. Muito tempo ainda se passaria antes que pudesse falar em resolução de comflitos.
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quarta-feira, setembro 15, 2010
Poeisas políticas, quarta postagem
Americanismo:
Soberania americana!
Ouçam a trombenta que já sooou!
I am the king of the world!
E o titanic afundou!
Sociedade falida,
Que olha pasma e aturdida
As migalhas, que foi tudo que sobrou
De uma ideologia perdida,
Que diz que a América é a grande saída.
Caligrafia
Longe do que eu amo,
Longe do que eu fazia,
Me despeço em agonia,
com o que alguns chamam de poesia.
Versos ocupam espaço
do inverso do que eu queria.
Agora procuro na luz do dia,
embebedar-me em boemia.
Sem samba sem mulata,
O que sou me mata e arrebata.
Não ha tinta, ha sangue
Nesta feia caligrafia.
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terça-feira, setembro 14, 2010
Mais dois poemas da série "Poesias Políticas"
Atributo esse de quem decidir-se a ler.
Apenas brinco com palvras,
Palavras versos emoções,
Palavras quase emotivas,
E, mui vez em quando com a razão.
Sem falsa modestia, não demando
Da opinião
Se o que eu escrevo é poesia ou não.
Porém!
Por favor!
Nunca!
Pois o que habita de humano em mim se parte,
nunca digam que on que escrevo não é arte!
Despertador
Vai poesia mansa,
Vai pro raio que parta!
Eis a poesia furacão
Para acoradar a multidão,
Chega de sonolêcia farta.
Esta é uma carta ao portador,
E eu sou a própria carta.
Atentem para o despertador,
Não esses que compram e loja de sucata.
Acordem, pela sua dor,
Ou sejam esmagados como baratas!
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Poesias políticas segunda postagem
Mais dois poemas da serie “Poesias políticas”
Confissão:
Sim eu sou culpado!
Culpado por ter estudado
E me afastado tanto da minha gente.
Sim eu sou culpado!
Culpado por não ter sido amado,
E amado tanto tão inconseqüentemente.
Sim eu sou culpado!
Por ter sido inoculado com o vírus do comput
ador
E globalmente bobalizado.
Sim eu sou culpado!
Culpado por ser inocente
Em um país de corruptos,
Pátria mãe gentil dessa “brava”brasileira gente.
Este poeta
Este poeta é um fingidor,
Filho de um mago doutor;
Porém, do pai, o poder mais valioso que herda
É o poder de ser inteligente e,
Metaforicamente,
Mandar muita gente a merda!
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segunda-feira, setembro 13, 2010
Poesias políticas!
Depois de um bom tempo sem postar, impossibilitado por questão de trabalho, estou tendo a oportunidade de matar as saudades do meu blog e dos meus leitores, e isso é um enorme prazer.
Vasculhando minhas gavetas, achei um material que tinha escrito há algum tempo, trata-se de um livro de poesias do ano de 2000, era um momento muito delicado da minha vida, estava passando por grandes dificuldades. Foi quando surgiu um esse material, uma poesia ácida, dura, crítica que foi a saída emocional que encontrei para expressar minha indignação com as coisas que estavam acontecendo na época com esse país e com nosso povo. Como o livro nunca chegou a ser publicado, creio que o Res Cogitans seja uma excelente saída para a divulgação dos poemas.
Essa é a primeira postagens de uma série chamada “Poesia Política” espero que gostem!
Aqui vão os dois primeiros poemas:
Jornal das oito
Jornal das oito
Nação brasileira emudece,
Para ouvir o que merece:
Pouco antes, às seis
A prece!
Nossa Senhora! Nossa Senhora!
Vê se aparece!
Logo após o jornal das sete:
Governador briga com prefeito tête-à-tête.
Todos dão palpites,
Ninguém se mete.
Jornal das oito.
Horizontes amplos,
Outros povos, outros âmbitos,
Tudo se repete.
A nação presta atenção no que a tela vela e revela,
Ansiosos, embasbacados,
Esperando pela novela.
O poeta moribundo
Primeiro suspiro,
Primeiro passo para a morte;
Entre o tapa do médico
E o golpe de misericórdia
A distancia é de alguns suspiros;
Alguns de amor
Alguns de estafa.
Splef! Mais uma chibatada da vida,
Que nos arrasta e nos convida
Para se o consorte
De uma viúva querida.
Assim a vida decorre.
Gasto poemas,
Vezes tristes, vezes belos,
Que nem sei se irão ao prelo;
Assim falei a verdade,
Assim muitas vezes fingi,
Pois sou poeta moribundo,
Moribundo desde que nasci.
.
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P
Depois de um bom tempo sem postar, impossibilitado por questão de trabalho, estou tendo a oportunidade de matar as saudades do meu blog e dos meus leitores, e isso é um enorme prazer.
Vasculhando minhas gavetas, achei um material que tinha escrito há algum tempo, trata-se de um livro de poesias do ano de 2000, era um momento muito delicado da minha vida, estava passando por grandes dificuldades. Foi quando surgiu um esse material, uma poesia ácida, dura, crítica que foi a saída emocional que encontrei para expressar minha indignação com as coisas que estavam acontecendo na época com esse país e com nosso povo. Como o livro nunca chegou a ser publicado, creio que o Res Cogitans seja uma excelente saída para a divulgação dos poemas.
Essa é a primeira postagens de uma série chamada “Poesia Política” espero que gostem!
Aqui vão os dois primeiros poemas:
Jornal das oito
Jornal das oito
Nação brasileira emudece,
Para ouvir o que merece:
Poço antes, às seis
A prece!
Nossa Senhora! Nossa Senhora!
Vê se aparece!
Logo após o jornal das sete:
Governador briga com prefeito tête-a-tête.
Todos dão palpites,
Ninguém se mete.
Jornal das oito.
Horizontes amplos,
Outros povos, outros âmbitos,
Tudo se repete.
A nação presta atenção no que a tela vela e revela,
Ansiosos, embasbacados,
Esperando pela novela.
O poeta moribundo
Primeiro suspiro,
Primeiro passo para a morte;
Entre o tapa do médico
E o golpe de misericórdia
A distancia é de alguns suspiros;
Alguns de amor
Alguns de estafa.
Splef! Mais uma chibatada da vida,
Que nos arrasta e nos convida
Para se o consorte
De uma viúva querida.
Assim a vida decorre.
Gasto poemas,
Vezes tristes, vezes belos,
Que nem sei se irão ao prelo;
Assim falei a verdade,
Assim muitas vezes fingi,
Pois sou poeta moribundo,
Moribundo desde que nasci.
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segunda-feira, maio 31, 2010
Radar pode ter enganado pilotos do voo 447, dizem especialistas
Eles analisaram investigações da queda do Airbus A 330, há um ano.
Para eles, o radar do Airbus A330 pode ter levado os pilotos ao erro de entrar em uma tempestade gigantesca como a registrada naquela noite. "Nenhum piloto faria isso, a não ser por engano", disse John Cox, comandante e especialista em segurança de voo.
O acidente até hoje não tem uma explicação definitiva. O avião partiu do Rio de Janeiro na noite de 31 de maio de 2009 rumo a Paris. Sumiu de madrugada, quando sobrevoava o mar. No dia 6 de junho, destroços foram encontrados no Oceano Atlântico. Entre passageiros e tripulação, os mortos chegaram a 228, 59 deles, brasileiros. Equipes de resgate não recuperaram nenhuma das caixas pretas do avião perdidas no fundo do mar, única maneira de ter certeza sobre o que aconteceu.
Um grupo formado por alguns dos maiores especialistas em aviação civil do mundo reuniu as informações disponíveis e apresentou os resultados de uma investigação independente.
Na opinião dos especialistas, os pilotos franceses foram enganados pelo radar. O voo 447 estava de frente para uma gigantesca tempestade tropical de 400 km de largura, mas o radar do Airbus foi bloqueado por uma tempestade menor e os pilotos foram incapazes de enxergar a ameaça que estava por trás. Diversos vôos naquela noite desviaram da tempestade: o 447 fez apenas uma pequena correção de rota. Na frente das nuvens gigantes aparecia uma tempestade pequena.
Participaram das investigações o inglês Tony Cable, veterano nas investigações como a da queda do concorde em Paris e o atentado que derrubou um jumbo da Panair sobre a Escócia; e John Cox, comandante americano especialista em segurança de voo.
Tubos congelados
Às 2h11 da madrugada do acidente, uma mensagem acusou falha geral nos tubos Pitot do Airbus, o que significa que o computador de bordo perdeu seu principal parâmetro, a medição de velocidade.
Tubos Pitot são uma espécie de velocímetro dos aviões. Por garantia, cada avião tem três tubos Pitot. No voo 447, os três falharam.
Para a equipe de investigadores, uma anomalia climática pode ter parado os tubos: a sobrefusão da água, que é quando a temperatura da água é baixa o suficiente para se transformar em gelo mas permanece liquida.
As análises indicam que os tubos Pitot foram atingidos por água em sobrefusão dentro das nuvens e pararam de funcionar. Desde 2003, em 36 ocasiões o fenômeno aconteceu com aviões AirBus. Em 2007, a fabricante recomendou as trocas dos tubos. A Air France estava prestes a substituir o equipamento daquela aeronave.
Diante da emergência, o computador de bordo desligou o piloto automático e os pilotos se viram obrigados a assumir o controle. Um problema: sem os tubos Pitot, eles não sabiam a que velocidade estavam viajando e o que deveriam fazer para que ela fosse suficiente para sustentar o voo.
Em simuladores de voo, os especialistas reproduziram as falhas e, com muita dificuldade, conseguiram manter velocidade e evitar a queda mesmo com a quebra dos três tubos Pitot.
"Mesmo em queda livre seria possível retomar avião, mas seria preciso habilidade de pilotos militares", na opinião de John Cox.
Homenagem e indenizações
Um grupo de familiares das vítimas do voo 447 embarcou no domingo (30) do Rio de Janeiro para Paris. Na terça-feira, os parentes participam de uma homenagem às 228 pessoas que estavam no avião da Air France.
Como esquecer a tragédia e recomeçar a vida? Neste momento, ainda é impossível, dizem os familiares. “Estou tentando preparar a minha filha, tentando preparar a minha família porque ele não vai voltar”, diz Lenita, que perdeu o marido.
Em março, a Justiça do Rio de Janeiro condenou a Air France a pagar indenização de R$ 2,4 milhões à família de uma das vítimas. A empresa recorreu da decisão.
A maioria das famílias brasileiras entrou com pedidos de indenização nos Estados Unidos.
As ações são contra a Air France e contra 19 fabricantes americanos de peças e de equipamentos usados no avião que caiu no mar.
“É mais rápido e muito mais justo. Porque lá se trata a vida realmente no seu devido valor”, compara Nelson Faria Marinho.
De Paris, Nelson Marinho Filho, aos 40 anos, iria para Angola, trabalhar em uma plataforma de petróleo como mecânico. Em homenagem a ele, o irmão fez um poema.
“O principal é sabermos da verdade. Amanhã qualquer um de nós pode estar em um avião desses”, diz Nelson Faria Marinho.
De Miami, pela internet, falamos com o advogado americano contratado por parentes das vítimas. Ele não quis revelar o valor das indenizações mas disse que o julgamento dos pedidos deve começar em no máximo nove meses.
Em nota, a assessoria da Air France no Brasil diz que a empresa presta assistência psicológica, mediante avaliações periódicas, que indenizou algumas famílias no Brasil e que segue empenhada para acelerar as indenizações.
Fonte: G1
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Citações: (Carlos Drummond de Andrade)
Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.
O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.
Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha, sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e, sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.
Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa.
Em mão contrária traduziu os seguintes autores estrangeiros: Balzac (Les Paysans, 1845; Os camponeses), Choderlos de Laclos (Les Liaisons dangereuses, 1782; As relações perigosas), Marcel Proust (La Fugitive, 1925; A fugitiva), García Lorca (Doña Rosita, la soltera o el lenguaje de las flores, 1935; Dona Rosita, a solteira), François Mauriac (Thérèse Desqueyroux, 1927; Uma gota de veneno) e Molière (Les Fourberies de Scapin, 1677; Artimanhas de Scapino).
Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.
Citações:
“A minha vontade é forte, mas a minha disposição de obedecer-lhe é fraca.”
“Adão, o primeiro espoliado - e no próprio corpo.”
“As academias coroam com igual zelo o talento e a ausência dele.”
“Cada geração de computadores desmoraliza as antecedentes e seus criadores.”
“Há campeões de tudo, inclusive de perda de campeonatos.”
“Há homens e mulheres que fazem do casamento uma oportunidade de adultério.”
“No adultério há pelo menos três pessoas que se enganam.”
“O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.”
“O homem vangloria-se de ter imitado o vôo das aves com uma complicação técnica que elas dispensam.”
“Os homens distinguem-se pelo que fazem, as mulheres pelo que levam os homens a fazer.”
“Quem gosta de escrever cartas para os jornais não deve ter namorada.”
“Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo.”
“Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.”
“Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes”
“Há certo gosto em pensar sozinho. É ato individual, como nascer e morrer.”
“Os homens são como as moedas; devemos tomá-los pelo seu valor, seja qual for o seu cunho.”
“Como as plantas a amizade não deve ser muito nem pouco regada.”
“Necessitamos sempre de ambicionar alguma coisa que, alcançada, não nos torna sem ambição.”
“Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar.”
“Há livros escritos para evitar espaços vazios na estante.”
“Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons.”
“A educação para o sofrimento evitaria senti-lo, em relação a casos que não o merecem.”
“Para a virtude da discrição, ou de modo geral qualquer virtude, aparecer em seu fulgor, é necessário que faltemos à sua prática.”
“A amizade é um meio de nos isolarmos da humanidade cultivando algumas pessoas.”
Carlos Drummond de Andrade
Citações: (Carlos Drummond de Andrade)
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domingo, maio 30, 2010
Compreenda a origem da rivalidade entre a Coréia do Norte e a Coréia do Sul.
Vieira explica que o Japão invadiu a península da Coreia e houve uma mobilização para que eles fossem expulsos. Em 1945, com a presença das bombas atômicas, o Japão se rendeu.
Durante a negociação de paz no pós-guerra, o professor afirma que foi acordado entre as potências vencedoras que a Coreia ficaria dividida.
A Coreia do Norte ficou sob a tutela da União Soviética, onde vigorava o modelo socialista. Na Coreia do Sul havia o sistema capitalista e o domínio dos Estados Unidos.
Confira a aula completa em vídeo.
Fonte: G1
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Veja os melhores momentos da festa de reabertura do Theatro Municipal do Rio
O evento foi só para convidados. O presidente Lula marcou presença. Representantes das empresas que patrocinaram a restauração foram homenageados. Confira como ficou o teatro depois da reforma.
Fonte: G1
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sábado, maio 29, 2010
Dilma rechaça declarações de Serra sobre a Bolívia
EVANDRO FADEL - Agência Estado
A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, insistiu hoje, em Chapecó, no oeste de Santa Catarina, que não é atitude de estadista atribuir responsabilidade ao governo boliviano pela produção e pelo tráfico de cocaína. "Um estadista não faz isso", afirmou ela, no 2º Encontro Nacional de Habitação da Agricultura Familiar. "Incriminar um governo é diferente de dizer que da Bolívia vem droga."
O pré-candidato do PSDB, José Serra, afirmou esta semana que o governo boliviano poderia ser "cúmplice" no tráfico de droga e, ontem, ressaltou que estava se referindo à quantidade de entorpecentes que vem do país vizinho e que não via nenhuma atitude da Bolívia para contê-lo. De acordo com Dilma, a Polícia Federal (PF) e o Ministério da Justiça estão colaborando "intensamente" com a Bolívia.
A petista contou ter conversado ontem com o ex-ministro da Justiça, Tarso Genro, que a informou sobre uma atuação conjunta que culminou com o fechamento de uma fábrica de cocaína, o que há muito tempo não acontecia na Bolívia. "É preciso que haja conversa entre os ministérios da Justiça", disse. "É prudente não atribuir, sem informações e provas, responsabilidades ao governo boliviano. Não é papel de um estadista fazer isso."
DEM
A pré-candidata se recusou a comentar a propaganda do DEM que foi ao ar ontem durante horário eleitoral gratuito. "Não vou fazer comentário sobre o programa de televisão porque não é do meu feitio", justificou-se. O DEM dedicou seu programa partidário inteiramente ao pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra.
Pouco antes de chegar ao pavilhão, onde os agricultores estavam reunidos, Dilma concedeu entrevista à Rádio Super Condá, em que criticou Serra, citando-o como aquele que "provavelmente será meu adversário" por, na condição de ministro do Planejamento do governo Fernando Henrique Cardoso, não ter feito superávit primário. "Nós jamais fizemos déficit em oito anos de governo", disse.
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sexta-feira, maio 28, 2010
Carta a Lula não era 'instrução' sobre o Irã, dizem EUA
Segundo elas, não houve autorização para negociação com Teerã.
Fernando Castro Da TV Globo, no Rio
Entre as preocupações que não foram muito detalhadas na carta estaria o fato de o Irã ter aumentado bastante o seu estoque de urânio desde setembro do ano passado, quando o país se recusou a assinar o primeiro acordo proposto pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que previa o envio de material para a França ou a Rússia, onde seria enriquecido.
Outra preocupação que também não foi mencionada especificamente no documento diz respeito ao fato de o Irã ter anunciado ao mundo, em fevereiro, que o país estava enriquecendo urânio a 20%, o que, segundo especialistas, deixa o país mais perto da tecnologia necessária para a fabricação de armas nucleares.
Os funcionários do alto escalão do governo americano ainda mencionaram a revelação, feita no ano passado, de que o Irã estava construindo uma usina nuclear secreta, embaixo de uma montanha, ao lado de uma instalação militar.
Segundo eles, todas essas questões "preocupantes" foram claramente informadas ao governo brasileiro em diversas ocasiões, por outros meios que não esta carta específica, inclusive numa reunião com a embaixadora do Brasil nas Nações Unidas.
Cópias de relatórios
Um dos funcionários chegou a afirmar que o Brasil e a Turquia receberam cópias de relatórios do serviço de inteligência americano sobre as pretensões nucleares do Irã e que, portanto, a carta enviada ao presidente Lula era apenas parte de uma série de contatos diretos entre representantes brasileiros e americanos.
O governo americano tem declarado que o Irã está desrespeitando três determinações das Nações Unidas, que proíbem o país de continuar enriquecendo urânio em suas usinas.
Por conta disso, os iranianos teriam conseguido dobrar o seu estoque de urânio. Os Estados Unidos afirmam que, hoje, mesmo que o Irã mande 1.200 kg de urânio para serem enriquecidos na Turquia, como prevê o acordo negociado pelo Brasil, o governo iraniano ainda teria material bruto para fabricar, pelo menos, uma bomba atômica.
O governo iraniano tem afirmado, repetidas vezes, que seu programa nuclear tem apenas fins pacíficos.
Escalada de declarações
Nos últimos dias, o acordo tem gerado uma escalada de declarações conflitantes entre o governo do Brasil e o dos EUA. A secretária americana de Estado, Hillary Clinton, disse na quinta-feira (27) que a ação diplomática com o Irã deixou o mundo menos seguro e apontou "discordâncias muito sérias" com o governo brasileiro.
Também na quinta, em encontro com o premiê turco, Tayyip Erdogan, Lula afirmou que 'isolamento e punição não levam ao entendimento', em uma crítica ao tratamento dado pelos EUA ao Irã e à tentativa americana de impor novas sanções a Teerã no Conselho de Segurança da ONU.
Os funcionários do governo americano ouvidos pelo Jornal Nacional disseram que reconhecem o que chamaram de "esforços sinceros" do Brasil e da Turquia na área diplomática, mas declararam que o Irã só assinou o acordo para ganhar tempo e evitar as sanções. A proposta foi apresentada pelos Estados Unidos, com o apoio da França, do Reino Unido, da Rússia, da China e da Alemanha.
Ao serem questionadas se defendem ou não o acordo de Teerã, as autoridades americanas responderam que acreditam no que chamaram de "diplomacia de duas vias". Segundo eles, o Irã pode, sim, mandar urânio para ser enriquecido na Turquia, como prevê o acordo negociado pelo Brasil, mas também deve parar, imediatamente, de enriquecer urânio em seu território, como querem os Estados Unidos e outras potências ocidentais.
Fontes: G1
Jornal nacional
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'Vamos fazer inveja no Serra', diz Lula a Evo
Nesta semana, tucano disse que Bolívia é cúmplice do tráfico de drogas.
"Vamos posar aqui; vamos fazer inveja no Serra", disse Lula ao colega, rindo bastante, em frente aos fotógrafos. De mãos dadas como presidente do Brasil, Evo também riu, mas não comentou a declaração.
Pouco depois, a entrevista coletiva de Morales, que estava agendada para as 16h desta sexta-feira (28), foi cancelada. A jornalistas, o boliviano se recusou a responder a perguntas e deu um palpite sobre a Copa do Mundo: "O Brasil será campeão." O governo da Bolívia divulgou nota para rebater as declarações do tucano.
Antes, em discurso na reunião plenária de cúpula, no início da tarde, Morales foi muito aplaudido: "Precisamos salvar a humanidade e a natureza do capitalismo", defendeu. Para ele, criou-se uma "anticivilização" em que tudo vira mercadoria. "Essa anticivilização está levando à destruição do planeta", discursou. O presidente boliviano comparou a colonização da América a um "genocídio" e afirmou que a riqueza de civilizações europeias foi construída à custa de "sangue e ouro do nosso continente".
"Uma civilização não se faz com guerras, balas e bases militares. Não haverá paz enquanto não tiver justiça social."
Fonte: G1
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Citações: (Montesquieu)
Aristocrata, filho de família nobre, nasceu no dia 18 de Janeiro de 1689 e cedo teve formação iluminista com padres oratorianos. Revelou-se um crítico severo e irônico da monarquia absolutista decadente, bem como do clero católico. Adquiriu sólidos conhecimentos humanísticos e jurídicos, mas também frequentou em Paris os círculos da boêmia literária. Em 1714, entrou para o tribunal provincial de Bordéus, que presidiu de 1716 a 1726. Fez longas viagens pela Europa e, de 1729 a 1731, esteve na Inglaterra.
Proficiente escritor, concebeu livros importantes e influentes, como Cartas persas (1721), Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decadência (1734) e O Espírito das leis (1748), a sua mais famosa obra. Contribuiu também para a célebre Enciclopédia, juntamente com Diderot e D'Alembert..
Morreu em Paris, no dia 10 de Fevereiro de 1755.
Citações:
“Nas mulheres jovens, a beleza supre o espírito. Nas velhas, o espírito supre a beleza.”
“Todos os maridos são feios.”
“As leis, no sentido mais amplo, são as relações necessárias que derivam da natureza das coisas.”
“Quando vou a um país, não examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas leis há por toda a parte.”
“As viagens dão uma grande abertura à mente: saímos do círculo de preconceitos do próprio país e não nos sentimos dispostos a assumir aqueles dos estrangeiros.”
“Num Estado, isto é, numa sociedade onde há leis, a liberdade só pode consistir em poder fazer-se o que se deve querer e em não estar obrigado a fazer o que não se deve querer.”
“Quando se corre atrás do espírito, apanha-se a tolice.”
“Quanto menos os homens pensam, mais eles falam.”
“Correndo em busca do prazer, tropeça-se com a dor.”
“Toda a grandeza, toda a força, todo o poder é relativo. É necessário ter bem presente que, ao procurar aumentar a grandeza real, se não diminua o verdadeiro poder.”
Charles de Montesquieu.
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