segunda-feira, maio 24, 2010

Ataliba Teixeira de Castilho e a conjugação do verbo (Sifu)!!!


Quanto mais eu rezo mais assombração me aparece! Esta semana ao abrir a revista Galileu para dar uma foliada básica, encontrei matéria referente a nova gramática da língua portuguesa do senhor Ataliba de Castilho. Ele propõe que passemos a escrever exatamente da mesma maneira com que falamos.
Trata-se da primeira gramática que oficializa nossa língua coloquial abrindo espaço apara o português que se estuda nas escolas cada dia chegue mais perto do que ele chama de “realidade”.
Ataliba Teixeira de Castilho, Foi professor titular da Universidade de São Paulo (USP) (1996-2005), da Faculdade de Filosofia de Ciências e Letras de Marília (1961-1975), atualmente unidade da Unesp, e do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp (1975-1991). Na Universidade, organizou o Sistema de Bibliotecas e o Sistema de Arquivos. Foi professor visitante da Universidade do Texas. Presidiu a Área de Letras e Lingüística da Capes (1987-1990), a Associação Brasileira de Lingüística (1983-1985), a Associação de Lingüística e Filologia da América Latina (1999-2005) e foi membro do Comitê de Assessores em Letras e Lingüística do CNPq (1991-1993). Participou de programas de pós-doutoramento em universidades da Itália, Portugal, EUA e França. Coordenou os seguintes projetos de pesquisa: Projeto de Estudo da Norma Urbana Lingüística Culta (Projeto NURC) - da Cidade de São Paulo, juntamente com Isaac Nicolau Salum (1969-1980) e Dino Preti (desde 1981); e o Projeto de Gramática do Português Falado (PGPF). Atualmente coordena o Projeto de História do Português Brasileiro de São Paulo.
Autor de dezenove livros, entre os quais Subsídios à Proposta Curricular de Língua Portuguesa para o 2º Grau (org); A Linguagem Falada Culta na Cidade de São Paulo (org., com Dino Preti); A Linguagem Falada Culta na Cidade de São Paulo; Português Culto Falado no Brasil (org.); Gramática do Português Falado (org.); e Para a História do Português Brasileiro (org.).
Esse renomado lingüista em sua nova gramática propõe que escrevamos do seguinte modo: “Preparem-se”!
No gerúndio o verbo falando perde o da última sílaba, isso resultaria em algo assim: “Tafalano” isso por que para Ataliba, na terceira pessoa o estar perde a primeira sílaba e se junta ao que vem depois; outro exemplo: “ceisvão” isso porque no português brasileiro informal o pronome pessoal vocês vira “ceis” e aparece pegado antes do verbo; quer mais? Vamos lá: “As pessoa” porque no português brasileiro popular o plural não pode ser marcado pelo artigo. E seguem em sua gramática vários outros exemplos, cujo o mais esdrúxulo a meu ver o verbo “sifu” Isso memso, “Eu mifu”, “tu sifu”, “ele sifu”.
Se a moda pega, os estudantes universitários brasileiros, para usar a gramática de Ataliba “vão tudo sifu”, hoje em dia eles já chegam à universidade sem saber ler, nem escrever! Imagina quando um deles tiver que estudar os Lusíadas, ou tiver que pegar um texto de algum filósofo, tendo sido educados com esse tipo de linguagem? Não vão entender bulhufas! Até porque já não entendem.
Nossa história ficaria impossível de ser pesquisada. Textos antigos ficariam ininteligíveis e o Brasil inteiro estará conjugando em alto e bom som o verbo Sifu.
“Eu mifu”, “ele Sifu”e o Brasil também Sifu todo!

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