terça-feira, maio 25, 2010

Coreia do Sul suspende relações comerciais com a Coreia do Norte


País proibiu navegação de navios norte-coreanos em águas sul-coreanas.
Hillary Clinton disse que situação de segurança é 'extremamente precária'.



O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-Bak, anunciou nesta segunda-feira (4) a suspensão dos intercâmbios comerciais com a Coreia do Norte. Ele também exigiu desculpas do regime comunista de Pyongyang por torpedear uma corveta sul-coreana, matando 46 marinheiros em março.
Em discurso em rede nacional de TV, Lee confirmou ainda levará o caso ao Conselho de Segurança da ONU para reivindicar sanções a Pyongyang. O presidente sul-coreano advertiu que seu governo tomará medidas de autodefesa em caso de “uma nova provocação” norte-coreana. "As coisas mudaram. A Coreia d Norte vai pagar um preço à altura de suas provocações", disse Lee.aaaaa
Lee Myung-Bak tomou a decisão de cortar relações comerciais depois que, na última quinta-feira (20), uma investigação internacional concluiu que foi um torpedo norte-coreano que afundou a corveta “Cheonan” no dia 26 de março, matando 46 de seus 104 tripulantes. Lee insistiu em que o ataque foi uma “provocação militar” norte-coreana. Ele reivindicou desculpas imediatas do regime norte-coreano à Coreia do Sul e à comunidade internacional.
Em resposta, a imprensa oficial da Coreia do Norte reafimou o direito do país à dissuasão nuclear.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Rodham Clinton, disse nesta segunda que a descoberta sobre o navio criou uma situação de segurança "extremamente precária" na região e que a administração Obama está trabalhando para evitar uma escalada de tensões que poderia levar a um conflito. O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu que os militares fiquem de prontidão para agir em conjunto com a Coreia do Sul se necessário.
Além de suspender os intercâmbios comerciais, o presidente sul-coreano proibiu a navegação de navios norte-coreanos em águas sob controle sul-coreano, que até agora se permitia em virtude do Acordo Intercoreano de Transporte Marítimo.
Lee, no entanto, ressaltou que o objetivo sul-coreano “não é um confronto militar”, mas a estabilidade e a paz na península, dividida e confrontada desde o final da Guerra da Coreia (1950-1953).
O afundamento do navio foi o incidente mais grave ocorrido na disputada fronteira marítima do Mar Amarelo entre as duas Coreias desde o fim da Guerra da Coreia.


Fonte: G1

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