terça-feira, maio 18, 2010

Obama e Bush,duas faces da mesma moeda!!


Será que realmente existe uma grande diferença entre a política externa do governo Jorge W Bush e a do governo Barack Obama? Ou será que são duas faces da mesma moeda, da moeda imperialista?

O governo do presidente americano Jorge W Bush foi marcado pelo atentado de onze de setembro de 2001, pela invasão do Afeganistão e, posteriormente, a invasão do Iraque. Lembremo-nos que na ocasião da invasão do Iraque, sob a alegação de haver armas químicas de destruição em massa, os Estados Unidos da América aliados a Espanha, Itália, Grécia, Inglaterra, Israel, Kuwait e Austrália, desconsiderando a posição da ONU, adentram com forças militares em território soberano, com a desculpa de libertar o povo iraquiano da tirania de Saddam Hussein e salvar o mundo da possibilidade de ataques terroristas com armas químicas, que até hoje nunca foram encontradas.

Com a posse de Barack Obama, cuja campanha eleitoral era fundamentada em temas como a desativação da base militar de Guantánamo no sudeste de Cuba, a retirada das tropas americanas do Iraque, a devolução dos direitos civis aos americanos que foram cerceados durante o regime Bush, o combate ao racismo e xenofobia nos Estados Unidos e, uma nova política externa principalmente no que concerne ao Oriente médio, a esperança de um postura diferente, de um Estados Unidos menos imperialista e respeitador da soberania alheia, encheu o coração, não só do povo americano, mas como de várias nações ao redor do mundo,

Podemos dizer que o que se vê no mundo é completamente dispare das promessas de campanha de Obama: Guantánamo ainda esta em atividade, os soldados americanos continuam a morrer no Iraque e a desconfiança com relação aos povos de origem muçulmana ainda persiste.

Um reflexo desta política imperialista pode ser vista nas críticas que seguiram ao acordo entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, assinado ontem em Teerã; por parte do governo americano e de alguns analistas de mesma nacionalidade.

Para o físico e analista norte-americano David Albright, foi um erro. "O Irã tem um histórico de não cumprir acordos, e podemos ver isso hoje, já que eles continuarão enriquecendo urânio a 20%. [...] Acho que foi um erro. O governo brasileiro conseguiu uma pequena concessão do Irã, mas que provavelmente não vale à pena. O Brasil arrisca piorar suas relações com os Estados Unidos", disse em entrevista ao G1 o presidente do Instituto para Ciência e Segurança Internacional (ISIS, na sigla em inglês), organização de Washington que monitora a proliferação nuclear.

Ora! O acordo fechado por nosso presidente é quase idêntico ao acordo que os EUA tentaram negociar, sem, no entanto, lograr êxito.

Se o Irã não é confiável, porque os EUA tentaram negociar a pouquíssimo tempo com eles? Porque Obama, ao invés de ir pessoalmente negociar com Ahmadinejad, mandou um funcionário de terceiro escalão?

A resposta é simples meus amigos: Os EUA nunca tiveram real interesse em acordo nenhum com o Irã! A via diplomática nunca, sequer foi uma perspectiva americana, assim como nunca foi de outros países como a França.

A via imperialista não é a diplomática! Por isso assevero: Obama e Bush são as são duas faces da mesma moeda, da moeda imperialista!

Um comentário:

  1. Olá, Alexandre!

    É muito próximo o que um faz do que o outro fazia. A semelhança é incrível. Muitos norte-americanos tinham o atual presidente com algo que iria mudar radicalmente a política daquele país viram frustada essa pespectiva.


    Abraços

    Francisco Castro

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